Desafogo
Na falta de silêncio no
escurecer,
Posto a cabeça sobre as
mãos.
E aguardo
Sinceros pensamentos
virem me ver.
Meus ouvidos se
desagradam
Com o compasso dos
ponteiros;
Meu olhar se perde
No vazio da parede a minha
frente.
O platonismo em excesso
tortura.
Um bom bocado de
prazeres como tutela,
Lembro-me da rima que se
faz;
Nome de flor e bela como
tal;
Desacredita,
Reconquista e tudo se
esquece de acontecer.
Basta viver, então me
agarro à vida.
Reavalio as mentiras que
surgem tentando limpar a culpa
Que surgem como os
“obrigados”
Que vêm embalados no
comércio.
Sigo firme, olhando para
a parede. Crente
Que não deixarei os
erros me abandonarem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário