No Travesseiro
No que se referia no
todo de minha existência desde épocas geladas
Salvei-me das quedas
daquele tempo cheio de lama.
Na sombra de meu
esquecimento estava sempre o lembrar desses dias...
Períodos que
mutilaram minha sobrevivência nos meados da dor e da traição;
Dos condenados à
amizade eterna que se rebelaram e se rebelam, ainda.
É pesada essa
constância, molhada e fria que faz terminar sem ter início,
Sem ter
sentidos, sem ter tido uma vida.
Alimentando crenças
que fizeram reviver lendas pragmáticas
Sem sustentação em
dizeres, quem diga em fazeres!
Deve ser o álcool o
que parece ser emoção!
A chuva esfumaça o
couro cabeludo e lava minha alma.
O pecado não aponta
no horizonte
Mesmo andando a
passos largos e saltitantes.
Houve uma queda em
meus sonhos hoje, sonhei outra vez com o mesmo!
É passada a hora de
sair das trincheiras, erguer a bandeira de paz.
Viver numa terra
distante onde o comum se faz de fato.
Sem projetos de um
futuro desconhecido que se desmancha em adiantamentos.
E se faz o fim! E se
faz um recomeço. Outra vez um recomeço
Assim até a vida
dizer chega! E recomeçar tudo com a morte.
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