Tarde em Primazia
Marcava o tempo, o badalo
De um tempo sem vento com embalo
Dos arvoredos repleto de cantos
Vizinhos do templo dos santos.
Sorrisos enfeitavam a cena
De conflitos de gostos co’a morena
Miserável em certas posturas
Desgarrado, sem pensar nas venturas.
Um sem-número de olhares pasmados
Respondidos com sorrisos e acenos educados
Fez virar uma contagem divertida
Repassando p’ra não deixar nenhuma classe esquecida.
O tempo é um deus que não tem tempo de parar
O que passou ficou guardado no passado e há de durar
Mesmo tendo um não querer em resposta a um querer
Louvar a vida, pois deslizes são partes do crescer.
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